quinta-feira, janeiro 29, 2004

Todo mundo sabe que eu sou a favor de viver uma coisa até o fim, q eu faço loucuras por alguém que realmente eu quero ter ao meu lado, q eu não tenho problema algum de largar tudo e pegar estrada por 3 horas (1 e meia p/ ir e 1 e meia p/ voltar) numa plena 3a. feira, só p/ ver alguém, q eu defendo aqueles q eu amo a qquer custo e blá blá blá... Mas até q ponto isso vale qdo vc já sabe q a coisa definitivamente não é recíproca? Tá é muito bonito dizer q eu faço sem esperar retorno, out of the goodness of my heart, porém uma coisa é fazer sem esperar retorno, outra é fazer sabendo q vai ser só dor... Se vc enxerga q a piscina é rasa ainda assim vale a pena pular de cabeça?
Mais ainda, q noção é essa q nós temos em nossa cabeça q nos faz acreditar q um "história de amor" só é realmente boa qdo tem muito sofrimento envolvido, qdo grandes barreiras tem q ser vencidas antes da felicidade ser plena? Não há amor sem muuuuito sofrimento, desespero, crise? Pq eu começo a achar q não é bem o desafio q me instiga, mas sim a possibilidade de sofrer muito q me atrai de verdade, a possibilidade de ter q correr atrás, me rasgar... De onde vem essa coisa q diz q só é real qdo dói? Eu pensei muito sobre isso depois de Secretary... A gente só realmente viveu algo se ficou uma cicatriz? Por mais maluco q seja eu concordei c/ essa lógica, fez todo o sentido e ontem á noite eu comecei a ver isso por outro prisma...

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