segunda-feira, janeiro 20, 2003

Uma das minhas subordinadas diretas vai casar. Ela contou hoje, eu fiquei feliz claro, mas por outro lado fiquei bem espantada, ela tem 18 anos recém completados, é inteligente, bonita, ainda um tanto quanto imatura, mas com ótimas expectativas de crescimento profissional afinal ela é responsável, esperta e esforçada. Vai casar c/ o encarregado da funilaria da fábrica, um moço bem feinho apelidado de "preguiça", q tem um defeito grave, é extremamente machista, do tipo q já avisou q é melhor largar o curso de enfermagem q ela faz à noite e q assim q eles tiverem em melhores condições ele acha melhor ela ficar em casa, cuidando do lar, eles vão morar na casa dos pais dela por enquanto, visto q eles não tem um centavo. Detalhes: ela não está grávida, o meu gaydar grita do lado dela e ela deu a notícia dizendo "é, não sei se vai dar certo, mas não custa tentar, né..."
O q me espantou na verdade foi a diferença entre nossos pontos de vista em relação ao casamento, na idade dela eu tb amava meu namorado da época e realmente imaginava uma vida ao lado dele, mas eu queria ter grana antes, p/ poder ter um canto nosso, terminar a faculdade, curtir a boa vida na casa dos meus pais sem ter q me preocupar c/ contas e limpar a casa por mais um tempo, e principalmente, eu queria ter certeza que daria certo. Tudo isso fez com q eu ficasse pensando bastante sobre tudo o q eu acho q é necessário para fazer um casamento funcionar e sobre o q é melhor, simplesmente tentar, como ela, ou ficar analisando a situação e me afastar de relacionamentos com homens q eu acredito q não me fariam feliz a longo prazo, cheguei à conclusão romântica, qdo eu encontrar "a pessoa", não vai dar p/ ficar com masturbação mental, eu não terei opção além de acreditar cegamente q será eterno, pelo menos enquanto durar. Só espero q ela sinta-se dessa forma.

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