segunda-feira, dezembro 19, 2005

Terça me pegaram desprevenida / despreparada e perguntaram: "E aí, o q vc aprendeu c/ seus relacionamentos anteriores?" Na hora, de bate pronto respondi: "Nada, continuo cometendo os mesmos erros". Mesmo tendo dado a resposta, a pergunta continuou girando na minha cabeça, 5 minutos mais tarde eu percebi q tinha aprendido coisas sim, e q não necessariamente continuo a cometer os mesmo erros, e 1 semana depois ainda estou pensando na pergunta, na resposta.

Hoje eu fiz essa pergunta p/ Lili, a resposta dela (ou parte dela), q eu adorei, com esse tom relax, de bem e do bem como sempre: o que quero dizer é que aprendi coisas boas e ruins, em sua grande maioria, boas. Aprendi a ver o outro como ele é, a me ver como não via. Aprendi que o amor se transforma, mas não acaba. Que sexo com o coração é tão prazeroso quanto sem, aprendi sobre música, literatura, economia.... eu só tive mulher bacana, não tenho o que reclamar...Só não aprendi a cozinhar...

E a resposta dela acabou mudando a minha, agora, enquanto escrevo isso, já não sei se o q eu aprendi foram dos relacionamentos ou do passar do tempo, do viver a vida. Uma coisa eu tenho certeza q foi dos relacionamentos: as pessoas não mudam, no máximo se adaptam, elas são o q são e ou vc gosta e quer assim mesmo, ou não, faz sua malinha, sai, tranca a porta, passa a chave por baixo do batente e vai embora.

Isso meio q cai em outra coisa eu pensei... Eu me tornei muito gay mesmo, não sei viver relacionamentos calminhos, pé ante pé, como gostariam as Danis, eu sei me apaixonar, fazer loucuras, querer casar e tudo, o problema de tudo isso é q eu não me envolvo c/ pessoas gays tb, eu saio c/ caras hetero, q se assustam, ou me cansam... Isso tem a ver com meu jeito de ser e c/ o fato de eu ter ido morar sozinha 'cedo', é fácil de repente ter alguém direto na minha casa, dividindo o banheiro, deixando a escova de dente no copo do lado da pia, tem espaço p/ acomodar aquele suco esquisito q eu não bebo na prateleira da geladeira. E como tudo na vida, tem o lado ruim e o bom...

Enfim, estou fugindo do assunto, viajando na maionese. Sim, eu aprendi muita coisa c/ meus relacionamentos anteriores, pra citar algumas, aprendi a dizer o q eu quero, aprendi a ser clara e direta, aprendi a contar até 50 antes de ser clara e direta, aprendi q eu não sei usar apelidos bonitinhos ou fazer voz de bebê, q eu preciso de alguém q saiba a hora de calar a boca e me abraçar, de alguém q saiba a hora de me mandar calar a boca, q sexo é fundamental, mas não segura um relacionamento, q eu não sei gritar na hora de brigar e q se gritar comigo eu dou as costas e saio andando e q é preciso continuar tendo MEUS amigos, SEUS amigos e só depois NOSSOS amigos.

Pra terminar esse post interminável, preciso comentar sobre um papo q eu tive c/ o Itiro, por causa do Miami Ink (q é óbvio q eu amo). Primeiro eu estava apaixonada pelo Chris Nuñes. Semana passada eu assumi q o Ami é mais a cara do meu 'príncipe encantado', o comentário do Itiro? Kica, fala sério, é só dar um tacape e botar uma tanga e o cara é o retrato do homem das cavernas! Esse é seu príncipe encantado?!?" É... esse é o homem dos meus sonhos... Dirige uma banheira azul metálica conversível, coberto de tatoos, artista, grandes sonhos, a fim de correr atrás deles, viajou o mundo, sabe brigar mas é de paz, bom gosto musical, bom amigo, sem nhem-nhem-nhem, bravo, mal humorado, de pavio curto e mais boca suja q eu! *suspiro* Óbvio q ele é perfeito, ou quase, falta descobrir se ele toparia ir nas minhas baladas gays...

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