quinta-feira, agosto 03, 2006

Estava aqui me perguntando o que nos faz gostar de alguém... Tipo, numa balada é fácil, é o físico, o olhar, aquele je ne sais quoi, o menino que chega chegando, o que encosta do seu lado e diz aquele 'Oi' totalmente inofensivo. Eu geralmente gosto de alguém meio que de cara, bato o olho, escuto um pouco e pronto, é isso, mesmo fora da balada, só tem que ter aquele 'plus a mais', sabe?

Mas eu lembro de duas vezes que eu gostei de caras que eu já conhecia, mas não percebia de fato. Cada um me conquistou de um jeito diferente, mas até que bem parecido, e eu olho para trás e percebo que foram relacionamentos que me fizeram muito mal, dos quais eu saí um caco pra ser bem sincera, engraçado isso... Me parece que quando eu tomo a decisão e vou atrás é mais fácil, ou menos difícil, puxar o freio. Agora quando eu estou lá desencanada e o cara fica até conseguir, mesmo o meu instinto gritando que não é isso, não consigo 'let go' na hora que deveria.

Talvez quando vou atrás eu demonstre mais abertamente quem sou, me entregue mais fácil, diferente do cara que de repente se sente atraído pela Dani que aparece só nas horas de lazer, como diz o Guss, é como um batalhão, não dá para dizer se ele é bom ou ruim vendo os soldados bebendo e comemorando, tem que vê-los no campo de batalha, e é assim comigo, na hora da guerra eu compareço. E isso faz com que os caras que me querem e corram atrás se decepcionem quando vêem que eu não sou só festa e confete. I'm not a concept.

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