Na cabeça: "Strangelove" - Depeche - There'll be days, when I'll stray, I may appear to be constantly out of reach...

E o post de hoje foi para a Danilândia

Momento histeria:
Eu, menos loira (e sem cigarro) sou muuuito mais má. Jesus no coração? Nem sei o que é isso!

Ontem, durante o dia, nada tocava nem na minha cabeça, nem no iPod, mas quando eu fui dormir tocava Kumbalawê, e hoje de manhã ainda... Aí eu vim trabalhar ouvindo o Shuffle e tocou All these things that I've done, essa é a que fica.

Sobre o fds? Montanha russa total. Domingo de ressaca absoluta. Começando do começo, finalmente o dia do Circo chegou! E foi tudo que eu esperava / imaginava and more. O que eu mais gostei? Das trapezistas gêmeas e da menina da corda bamba... Arrepios onde eu nem sabia que dava para sentir arrepio, só de estar sentada assistindo... E na hora eu pensei na mesma coisa que eu pensei quando fui na casa de swing; Como você volta para a vida normal depois disso? I mean, você vive aquela adrenalina (e eu acredito que a adrenalina das trapezistas é um milhão de vezes maior que a das pessoas que vão na casa de swing sentem), 5 vezes por semana, 2 vezes por sábado, e depois? Dá para levar uma vida sem isso? I don't think so...

Enfim, o show foi algo que eu nem vou perder meu tempo tentando explicar, porque só entende quem foi. É como tentar contar o que foi assistir o pôr-do-sol, bebendo vinho, no topo da montanha depois de passar o dia trekking.

Aí, depois de ter sido tratada a pão-de-ló no circo, com direito a damascos com brie, presunto de parma com nozes, trufas e prosecco, foi meio anti-climax ir para a tal da Rave erótica / gótica... Sair daquele monte de cor, luz, risada, e ir para aquele lugar meio caindo aos pedaços, cinza, com todo mundo vestido de preto... Mas ainda deu para curtir.

E por alguma razão que eu desconheço, domingo eu não consegui fazer absolutamente coisa alguma, profunda e irreversível ressaca de balada, e eu nem fui tanto assim para a balada... Deve ser alguma coisa tipo emotional distress...

Another head aches, another heart breaks
I am so much older than I can take
And my affection, well it comes and goes
I need direction to perfection, no no no no...

Na cabeça: "Is it any wonder?" - Keane - pois é, fazer o quê... mais do mesmo e eu estou amando.

Sometimes
It's hard to know where I stand
It's hard to know where I am
Or maybe it's a puzzle I don't understand
Sometimes
I get the feeling that I'm
Stranded in the wrong time
Where love is just a lyric in children's rhyme, a soundbite


Is it any wonder that I'm tired?
Is it any wonder that I feel uptight?
Is it any wonder I don't know what's right
Oh these days?
After all the misery made
Is it any wonder that I feel afraid?
Is it any wonder that I feel betrayed?

Sem muito tempo para postar essa semana... Correndo atrás da viagem.

Então o que eu tenho de mais importante a dizer é: Gu, eu te amo, você é 'O' cara, Feliz Aniversário!

O resto que eu queria comentar ficou na Danilândia!

PS. Exceto uma coisa, eu preciso registrar que ando vivendo um momento "Eu me amo" (a campanha pela valorização da Kica está funcionando), e hoje, dirigindo, vendo o pusta Sol se pôr eu pensei É isso, chega, meus amigos que estão certos, eu sou mesmo mulher demais para ele.

Eu quero escrever que o fds foi ótimo, que mesmo tendo trabalhado sábado o dia inteiro, ainda deu para ir no cinema - duas vezes, ir para o bar, ver um monte de gente, ir para a balada, tomar uma batida (única parte realmente ruim do fds, um boyzinho com a Nissan do papai bateu no meu carro PARADO), ver o Hedwig e o Weird Al Yankovic na balada e até me enganar achando que tinha visto um "conhecido" para depois realmente vê-lo com uma mini-me.

Mas o mais importante foi o que eu descobri ontem, conversando com a DaniB, e que me fez ter muito medo de mim mesma. Minha sensação temporal, no que se refere à sexo, é completamente torta! Mais explicações, vejam na Danilândia!

PS. E tem inclusive fotos da pré-balada de sábado, pré batida do carro também, mas eu não consegui tirar do celular por isso ainda não vou postar.

Sabe qualé? Qualé é que entre viver e dormir eu fico com a primeira opção, então 4a. e 5a. foram dias de sair e dar risada, bater papo, ver rostos amigos e queridos, enfim, me divertir! E como já normalmente durante a semana não me sobra muito tempo para dormir, definitivamente hoje eu estou com muito sono... Porque sim eu ainda acordei cedo para trabalhar e fui na aula direitinho.

E ainda sobrou tempo para ir cortar e pintar o cabelo (finally)! E já que o Maurício escreveu um post que eu adorei sobre mudanças, e a gente comentou sobre isso ontem, e meu cabelo está curto como não ficava há 6 anos e escuro como não ficava há uns 4 anos, na cabeça toca: "Changes" - Bowie

So I turned myself to face me
But I've never caught a glimpse
Of how the others must see the faker
I'm much too fast to take that test

Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the strain)

No iPod: "Don't Stop" - Stones - porque eu tenho uma "Let's get it on" playlist só com músicas deles, e foi isso que tocou hoje logo que eu acordei, e porque como o Guss disse ontem, é foda conversar de música com quem não entende (não de música, entende num conceito beeem mais amplo).

Ah, e o post de hoje (assim que eu conseguir tempo de terminá-lo) vai para a Danilândia

No Shuffle: "Age of Consent" - New Order - Alguma música já salvou a sua vida? Qual foi? Essa música salvou (e ainda salva, de vez em quando) minha vida.

Do you find this happens all the time
Crucial point one day becomes a crime
And I'm not the kind that likes to tell you
Just what I want to do
I'm not the kind that needs to tell you...

No Shuffle: "Wake up" - Arcade fire - porque foi com essa música que começou não só o show do próprio Arcade fire, mas também o do U2, e eu não tinha achado nada demais o cd do Arcade no começo, mas vê-los ao vivo mudou totalmente meu conceito...

Somethin' filled up
my heart with nothin',
someone told me not to cry.

But now that I'm older,
my heart's colder,
and I can see that it's a lie.

Na cabeça: "The Dolphin's Cry" - Magni - total viciada em Rockstar!! De novo!!
... love will lead us, alright
love will lead us, she will lead us
can you hear the dolphin's cry?
see the road rise up to meet us
it's in the air we breathe tonight...
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Comentário: Pela 3a. noite seguida eu sonho com um ex diferente (sim, aquele tipo de sonho)... Acho que preciso, primeiro: sexo, segundo: com moços novos. Águas passadas não movem moinho.

10:30 da manhã e eu já recebi dois flyers / convites de festas, uma no dia que eu talvez vá num festival, outra num dia que eu combinei de viajar... Acho que no dia 12 eu consigo ir nos dois eventos, no outro não... E quando eu digo que entre a minha vida social, a profissional e agora, de novo, estudantil, não sobra tempo para vida pessoal as pessoas acham que eu estou brincando...

Lembrei de algo que pensei ontem. Quando eu cheguei, já que estava com insônia mesmo, comecei a ler os arquivos daqui (já que agora os links de Archives funcionam), e encontrei um post que me deixou meio "wow", porque eu lembro exatamente de quando o escrevi, eu lembro da dor física que sentia pela falta que sentia e aí me perguntei para onde foi aquele sentimento? O que aconteceu com ele (o sentimento), morreu? Está dormindo? Passou? Será que um dia eu vou sentir algo como aquilo de novo? Ou a capacidade de sentir esse tipo de dor também morreu?

Pra você que está com preguiça de abrir o link, vou copiar o post aqui:
04/11/2003 - Quer saber do q eu sinto falta? Eu sinto falta do jeito como a gente conversava, da maneira como ele me compreendia tão bem, mesmo não chegando nem perto de me entender, de como ele me puxava para perto e me abraçava para a gente dormir juntinho, de como eu sentia a pulsação no peito dele e já não sabia mais de quem era aquele coração batendo, de sentir o peso do olhar dele em mim enquanto eu me arrumava para sair, de como ele me acendia um cigarro, me buscava uma coca, passava os dedos pelo meu cabelo ou as mãos pelo meu corpo enquanto eu lia, perdida no meu próprio mundo, da presença ausente do braço dele no meu ombro enquanto assistíamos um filme no cinema, do pulso firme com o qual ele segurava minha mão e discordava das minhas opiniões, do brilho dos olhos qdo ele falava de alguma coisa apaixonadamente, daquele sorriso cheio de dentes depois do sexo, daquele olhar turvo durante o sexo, do forma desajeitada como ele deixava claro q queria sexo, como se tivesse medo de me desagradar, das idéias malucas q ele tinha e com as quais eu concordava, da maneira boba como ele me fazia rir, do jeito como ele evitava falar coisas q ele sabia q eu não gostava, da forma como ele parecia saber qdo me tratar como uma princesa indefesa e qdo me tratar como uma guerreira em pé de igualdade, do jeitinho de cachorro sem dono com o qual ele aparecia ás vezes, da postura forte, protetora com a qual ele se apresentava diante de desconhecidos... Enfim, eu posso listar um milhão de coisas, mas para resumir, eu sinto falta dele...

O shuffle resolveu me fazer feliz - depois de ter conseguido dormir só 4 horas de fato porque ou a falta de nicotina, ou o zyban me dão mais insônia que o normal - só tocou música que eu amo no caminho para o trabalho, de Madonna, a NIN, passando por Replacements e Depeche, para acabar com "The Sweetest Thing" do U2.

E vocês viram a Lua quase Cheia ontem? Cheguei da facu ás 11:15 e precisei ficar sentada do lado de fora do prédio para ouvir "Have you fed the fish?", tomando aquela brisa sóbria. Pensando assim o Shuffle parece que resolveu me fazer feliz desde ontem, porque depois de Badly Drawn Boy ele ainda tocou Catalyst da Anna Nalick enquanto eu subia para casa enfim...

Nu Shuffle: "What if feels like" - Madonna
... Hurt that's not supposed to show
And tears that fall when no one knows
When you're trying hard to be your best
Could you be a little less

Do you know what it feels like for a girl
Do you know what it feels like in this world
For a girl

Strong inside but you don't know it
Good little girls they never show it
When you open up your mouth to speak
Could you be a little weak...

Findi meio de hibernação, quando foi possível, pq domingo eu fui trabalhar (trabalho voluntário) e estou com o joelho estourado... Além disso, só rostos amigos, papos divertidos e livro enfiada na sofá - pois é, eu comecei a ler meu presente de aniversário (de 380 páginas, diga-se de passagem) na 6a. de noite e no sábado de tarde já tinha terminado, porque assim, sem o Guss saber, a personagem principal do livro é uma mulher que faz 29 anos, cuja vida amorosa é uma Merda, e que decide parar de fumar!! Não deu para parar de ler...

Post de hoje está na Danilândia, e tem uma pergunta, a princípio para as Danis, mas se outra pessoa quiser responder, eu adoraria ler a resposta!

Comentário: Eu descobri a pílula da felicidade, é o Zyban!

Estava aqui me perguntando o que nos faz gostar de alguém... Tipo, numa balada é fácil, é o físico, o olhar, aquele je ne sais quoi, o menino que chega chegando, o que encosta do seu lado e diz aquele 'Oi' totalmente inofensivo. Eu geralmente gosto de alguém meio que de cara, bato o olho, escuto um pouco e pronto, é isso, mesmo fora da balada, só tem que ter aquele 'plus a mais', sabe?

Mas eu lembro de duas vezes que eu gostei de caras que eu já conhecia, mas não percebia de fato. Cada um me conquistou de um jeito diferente, mas até que bem parecido, e eu olho para trás e percebo que foram relacionamentos que me fizeram muito mal, dos quais eu saí um caco pra ser bem sincera, engraçado isso... Me parece que quando eu tomo a decisão e vou atrás é mais fácil, ou menos difícil, puxar o freio. Agora quando eu estou lá desencanada e o cara fica até conseguir, mesmo o meu instinto gritando que não é isso, não consigo 'let go' na hora que deveria.

Talvez quando vou atrás eu demonstre mais abertamente quem sou, me entregue mais fácil, diferente do cara que de repente se sente atraído pela Dani que aparece só nas horas de lazer, como diz o Guss, é como um batalhão, não dá para dizer se ele é bom ou ruim vendo os soldados bebendo e comemorando, tem que vê-los no campo de batalha, e é assim comigo, na hora da guerra eu compareço. E isso faz com que os caras que me querem e corram atrás se decepcionem quando vêem que eu não sou só festa e confete. I'm not a concept.

Na cabeça: "Quarteto para piano e cordas nº 1, op. 15, em dó menor" - 'Scherzo' de Gabriel Fauré por Quarteto Mitchell - Tomter - Poltéra - Leschenko - porque, de surpresa, ontem eu acabei no Municipal.

E isso me fez lembrar de quando surgiu em mim a queda / tombo por músicos... O primeiro concerto que lembro de ter ido (sem os meus pais) foi quando eu tinha uns 10 anos, minha profa. de flauta doce me levou, e na saída encontramos um amigo dela, que tocava violoncelo (o que também acho que em parte explica minha preferência pelo baixo e cello), e ele, sei lá porque, tirou o violoncelo no meio do hall e tocou uma música para a gente... foi isso, I was hooked.