Wanna know what sacred ground is? Should have been at the concert last night... De novo, show impecável, de cair o queixo de bom, tão bom que a gente saiu em transe e passou o estacionamento sem nem perceber, fazendo meia volta meio quarteirão depois. Ok, foi quase 1 hora mais curto que o outro, eles estavam num outro ritmo, ritmo de férias, não de divulgação de disco novo, mas isso não diminuiu a qualidade do som.
E tem algo de tão especial o baterista chutar o bumbo e tocar dentro da minha "caixa torácica", o baixista dedilhar as cordas e os pêlos da minha nuca arrepiarem, o vocalista soltar um grave de barítono e meus olhos encherem d'água, isso é Sacred Ground. E eu percebi como estava com saudades de um bom show, concerto, de rock, e de dançar. E percebi como é fácil ter 16 anos de novo por 2 horas, pular, dançar e sair rouca, com zumbido no ouvido.
Tinha pensando em escrever de forma mais objetiva sobre o show, fazendo um paralelo com o show anterior, dizendo como o cover de "Sunshine of your Love" foi lindo, mas eu teria preferido ouvir "Seven Nation Army" de novo, sobre como esse foi um show muito mais politizado em comparação com o anterior, até na expressão do rosto e na linguagem corporal do Corey Glover ao gritar desde 'Elvis está morto', até 'Fight the Power' e 'Peace IS Power', mas não dá, musica é uma coisa subjetiva, um concerto de rock é uma coisa de alma, não dá para ser objetiva. Não dá não, na verdade, eu não quero ser objetiva.
O que dá para dizer é:
We are the children of concrete and steel
This is the place where the truth is concealed
This is the time when the lie is revealed
Everything is possible, but nothing is real
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