sexta-feira, agosto 26, 2016

Gotta go inside
Back where it started
Back to the beginning
'Cos that's where my heart is

Certeza que já comecei vários posts assim, mas esse é diferente porque faz nem sei quantos anos que tinha parado de escrever. Enfim, back to the beginning.

Essa não é bem uma volta, o post é porque de repente, faz alguns dias, me pego com umas saudades bizarras, tipo do trânsito na 23 de Maio em um dia bonito, de andar pelo bairro e parar com o Guss para tomar um café na Cristallo, de ir no centro comer um pastel de nata na Casa Mathilde, saudades de outro cotidiano, meio que igual ao cotidiano daqui, mas diferente.

Talvez sejam esses dias ensolarados que andam rolando em Londres, dias raros, de Sol brilhante, que talvez me façam sentir ainda mais falta de ver o fim do dia em cima do Cebolinha. Não sei.

Gotta go.

terça-feira, dezembro 31, 2013

Brindando um ano que acaba, cheio de idas e voltas, mais longas e mais curtas, erros, enganos e acertos.

Recebendo o ano cheio de expectativas, mais idas e voltas, menos dúvidas, mais erros, mais acertos por engano.


segunda-feira, julho 29, 2013



So, another year ends or another year begins. Choose to see.

What does it say about my birthday that I'm taking a trip down memory lane? Choose songs from the 90's.

What does it say about my past year? Choose clips from movies from the 90's.

Looking back I had a great year, lots of fun, traveling, friends, movies, music, concerts. Easy choices.

Looking forward I'll also have another great year, travelling, tango, friends, remarkable food to eat, great places to see, new things to do. Easy choices.

When do easy choices become no-choices? Does it ever? Does it matter? Especially when you're having fun?

No regrets, great year. I'm guessing it doesn't matter.

Questioning. Maybe it does matter. Maybe I'm one of those annoying constantly dissatisfied people. What's the fun in easy choices? All this fun and easy might kill me.

sábado, março 23, 2013

Slow days, filled with silent sighs. Being away, travelling so much was hard, but lately it's been even harder. I miss doing and have never been so good at being still. The things I could do I don't want to and not having deadlines and urgency brings out the procrastinator and lazy lump in me.

Trying to work through it with physical exhaustion, the way I did when I was younger. Mostly I'd say it's working, but I'm not a teenager anymore. Maybe I just think it's not working so well because I have a kind memory.

Anyways, yeah. *silent sight*.

quarta-feira, fevereiro 06, 2013

So much stuff to say, to write, little disconnected thoughts, about records from 1992/1996 and 2012/2013, about lives changing and keeping still, about music that you can't hear while you work, music that demands that you sit down, pay attention, take a couple of deep breaths and only then hit play. So many of these kinds of songs released lately. Maybe it's because in the midst of everything people are actually taking the time to sit down and listen to music (from vinyl again nevertheless). Maybe it's just me who is breathing and sitting down again.

I remember something breaking inside of me while sitting at work and listening to Nothing' but time last year, on the day it was released.

I remember something mending inside of me while sitting at home and listening to the end of Jubilee Street, also on the day it was released.

Today I ordered my first vinyl in something like 17 years, and I only did it for the book that comes along.

I think about that scene from that movie with all the plaster and the breathing tube while I listen to who sees you. You see, it makes sense to me, even if it doesn't to you, it talks deeply to a part of me and I feel like I might also need a breathing tube.

sexta-feira, dezembro 07, 2012

Então, fim de mais um ano. E foi um ano e tanto. E será um daqueles fins-de-ano que parecem mais um fim-de-mês que junta com o mês seguinte, seamlessly.

Esse ano assisti 2 dos meus Top 5 shows para ver antes da banda ou o cantor pararem de tocar, os 2 casos foram no susto, nos 2 casos comprei o ingresso e a passagem aérea 1 semana antes do show, os 2 me renderam 1 semana de férias cada, com direito a passeio, risadas, sorrisos, pessoas novas, beijo na boca, sexo e tudo mais de bom da vida.

Depois do LCD ficou meio inevitável comparar qualquer show com aquele (sim, foi assim incrível) e quando no PULP todos gritavam "I want to live with common people" foi inevitável lembrar de todos gritando "I can change, I can change, I can change" e quando o Jarvis disse "When I grow up, I wanna live with common people like you" (7m:43s do vídeo aí embaixo), enfim.

No dia seguinte ao show tive uma daquelas noites em que consegui fazer happy hour e jantar e com isso consegui ver tantas pessoas que amo tanto e conversar, reclamar, rir, comemorar as coisas boas e coisas ruins, coisas da vida.

Naquela noite seguinte o Common People ainda tocava na minha cabeça e enquanto eu ouvia aquelas pessoas tão queridas falando sobre trabalho, relacionamentos, viagens eu pensava no ano que está acabando e como quero ser sempre comum e ordinária como as pessoas que me cercavam. Common people like me. My people.

quarta-feira, novembro 21, 2012

Years and years with the same set of words, on the same setting, and all of a sudden you get an Eureka moment and notice something new. Well, not all of a sudden, more like a build up of stuff, little things, snippets of thoughts and ideas that come together, tear apart and create something new. Because sometimes you'd like to walk on sunshine, and other times you simply must.

sábado, novembro 10, 2012

Na cabeça: Silêncio e Aviões.

Da janela do escritório da minha casa eu enxergo a pista de pouso, quando aceitei o emprego novo (agora velho) comecei a procurar um apê perto do aeroporto, já sabia como seria. O que não sabia naquela época é que eu receberia pontos extra no 4square por 21 semanas seguidas dando check-in em hotéis. Um ano tem 52 semanas, significa que por 6 meses, todas as semanas, fiquei em algum hotel. E se faz mais de 6 meses que não fico em um hotel em SP, faz 6 meses que todas as semanas passei por pelo menos 2 aviões.

Tem vezes que eu sento no aeroporto e assisto as pessoas indo e vindo, imaginando de onde elas vieram e para onde vão, criando histórias. Outras vezes enfio a cara em algum livro, aumento o som que sai dos fones de ouvido e as pessoas somem.

A solidão de viagens constantes, de dias, semanas e meses em aeroportos e hotéis é diferente. Diferente de acordar no sábado e não querer sair e ver pessoas. É uma solidão forçada, não opcional. Desde que comecei o projeto no RJ passo muito mais tempo dentro da minha cabeça do que em qualquer outro lugar.

Mas o que penso hoje é que depois de um tempo perdendo coisas por falta de vontade de ir sozinha, voltei a esquecer de convidar as pessoas e vou só comigo mesma a shows.

domingo, novembro 04, 2012

And then it's done. 365 fotos. Uns 400 dias.

Lembro por que comecei com as fotos, foi pra parar um pouco de obcecar com a palavra e a mensagem, foi para sair da minha zona de conforto e obrigar o lado direito do meu cérebro a trabalhar. Para parar de me obrigar a ser tão clara e descritiva, analítica, já faço isso mais do que o suficiente no meu dia a dia.

And now what? Pelo jeito é voltar a escrever. Volto a me pegar pensando em posts. Volto a me pegar pensando em como me fazer entender. Menos descritiva, o que é bom.

Cheguei hoje de 15 dias viajando pelos EUA. Meu chuveiro entrou em curto e explodiu o fusível de casa. Descobri isso mais de 1 da manhã quando voltei da janta, por sorte o zelador estava dando uma festa e estava acordado e sóbrio o suficiente para trocar o fusível. Por azar não empolgado o suficiente para arrumar o chuveiro. Tudo bem, amanhã viajo de novo, posso lavar o cabelo com água quente no hotel.

Em 15 dias nos EUA passei por 7 cidades, 3 hotéis, 6 aeroportos, 5 fusos. Chorei em um show como não chorava desde o R.E.M. Conheci pessoas novas, vi pessoas queridas que estão longe, beijei na boca, fiquei bêbada e dancei sóbria. Andei sem rumo de madrugada, decidida. Corri para chegar onde precisava ir, com passos incertos. Peguei atalhos e dei a volta mais longa.

Mas hoje eu durmo na minha cama, com meu travesseiro.

Now what? Go to sleep is always a good idea.

sexta-feira, novembro 02, 2012


Sem condições de falar do Leonard Cohen, muita coisa para escrever, zero capacidade para coerência.

Vou escrever de Austin / Texas então! Muito mais fácil!

Só preciso dizer que aqui os táxis te deixam fumar, os bares te deixam fumar, as baladas acabam 2AM, mas os food trucks continuam abertos e a galera amontoa em volta deles. No "shopping district", a única loja de "cadeia" é a Urban Outfitters, que convenhamos, é cool pra caraleo, se você quiser uma Macy's, Nordstrom ou Sephora, precisa praticamente sair da cidade (fica a 20 min de carro do centro o shopping mais próximo), estou no 20o andar do hotel e consigo ouvir a música na rua e são 1:17 da manhã aqui.

Resumindo, cidade universitária, muito rock e comerciantes decididos a manter as "grandes cadeias" longe. My kind of town.

PS1. a galera aqui é mega gentil e bate papo com qualquer um (no caso, comigo)

PS2. como sempre, nos EUA, recebo convite para café, jantar, e só hoje recebi o telefone de 2 caras, pra eu ligar depois do show (o que eu não fiz porque depois do Leonard dizendo "I'm your man" não vai rolar) - o mais importante é: Cadê esse entusiasmo todo no Brasil??