Eu sou daquelas pessoas que acredita que a dor é uma parte do processo de fazer uma tatoo. Eu acredito que uma tatuagem é um compromisso com você mesmo, com quem você é naquele momento, aquela pessoa que muda, sendo sempre a mesma. E a dor não é pequena não, dói mesmo, apesar de eu ter tido uma crise de cócegas em uma das que eu fiz. Só quem já tem tatuagem sabe o thrill que é aquele momento entre a máquina estar ligada e a(s) agulha(s) tocando (rasgando) a sua pele, é uma mistura de medo, com tesão, ansiedade, adrenalina, tudo isso em coisa como 30 segundos, de uma só vez, breathtaking. E depois de toda essa emoção, dor, aquela marca indelével, que você vai carregar no corpo até o fim, com tantas outras, aparentes ou não, se tiver sorte.
Isso tudo pode soar retardado, coisa de masoquista, tudo bem, cada um, cada um, o fato é que vem vindo uma nova tatuagem para mim, é sempre melhor fazer no inverno mesmo. A mais recente que eu fiz foi porque eu descobri que ainda podia amar. A nova acho que vou fazer para me lembrar que... Isso é entre eu e eu mesma, um dia se você me perguntar ao vivo talvez eu até te diga.
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