E o que dizer? A música salva. Chuva existe pra lavar a alma (às vezes). Sepultura sempre me deixa nostálgica... Perry Farrel e Mike Patton são homens que vivem em universos diferentes de nós, o tempo todo, inclusive no palco, junto com as bandas inteiras eles continuam em um universo separado. E hoje, 24 horas depois, continuam me fazendo rir.
Ver o Faith No More foi uma coisa totalmente adolescente, afinal eu tinha uns 14 anos da outra vez, foi um dos primeiros concertos de rock da minha vida e com certeza um dos responsáveis por me fazer amar tanto shows ao vivo, aquela coisa do tesão da banda no palco, do som que faz o chão, o corpo e alma vibrar, 2, 5, 10, 80 mil pessoas cantando juntas, a música que te carrega para outro mundo.
Melhor do que só ver um concerto ao vivo é quando a banda não sobe e simplesmente toca o disco, é quando um concerto vira um Show, então o Perry Farrell aparece e eu quase morro, Ziggy Stardust is in da house! Hipnotizando todo mundo, acompanhado de mulheres semi-nuas, com um quê de gueixas, maracas, 'machismo', e quando ele diz "We have to live our lives to the fullest", só me resta concordar e aí dançar, pular e gritar loucamente.
Pra melhorar, a chuva lava minh'alma e o Mike Patton entra no palco - caralho, eu tinha esquecido como ele canta bem, fantasticamente bem - lindo, cafa (estilo Peeping Tom), derretendo todo mundo cantando "Reunited"... Daí em diante só melhorou, porrada, relax, risada, mais risada e até algumas lágrimas com o fim de "Epic". Fui para reviver a adolescência e ganhei tanto mais que nem sei explicar.
PS1. Matéria do Guss sobre o festival.
PS2. Também sou velha e estava tão podre hoje que depois do Enade fiz um dia de Home Spa, com direito a alimentação vegan (bruschetta).
PS3. Ia falar sobre o Enade, sobre como foi difícil ir mal de propósito, especialmente depois do meu colegial no Etapa que foi uma coisa lavagem cerebral com provas teste, mas nhé, tudo isso é tão pequeno perto dos shows de ontem...
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