Ontem eu fui dormir chateada, levantar hoje foi demorado, não sou pisciana, mas sempre quero continuar dormindo se tiver ido dormir chateada.
A Leila Diniz uma vez disse ”Eu posso dar para todo mundo, mas não dou para qualquer um", nesse ponto eu sou como ela, sim eu sou facinha, sem medo de assumir, eu gosto de sexo, me faz feliz, até quando é ruim é bom e não precisa de forma alguma estar ligado à “amor”, não faço cú doce, tenho diabetes. E óbvio que isso não significa que eu vou dar para qualquer um, todo mundo, não qualquer um, poucos e bons.
Aí que então de tempos em tempos eu cruzo com homens que entendem isso errado, que acreditam que por eu ter dado na primeira noite eu sempre estarei disponível, que me enxergam como “uma qualquer”, como um ser que existe para satisfazê-los. Esse é o caminho mais rápido para fora da minha cama porque não é legal se sentir “uma qualquer”, não precisa ter amor, mas tem que ter respeito e consideração.
E a questão é quando eu me engano, quando acredito que rola um respeito mas percebo que não, quando me sinto um objeto à disposição somente para o prazer, a satisfação alheia, isso me faz dormir chateada.
Mas o dia começou e depois de 10 anos eu conversei de verdade, bati papo e ri com meu 'ex', e foi ótimo, “terapêutico”, me enchi de carinho, lembrei de outro dia, quando liguei para dar 'Feliz Aniversário' (no dia errado) para outro 'ex' e ficamos um pusta tempo no telefone, rindo, falando bobagem.
Taí, acordei ainda chateada mas o dia foi passando e fui lembrada de mim, do quanto de amor e carinho existe na minha vida, na minha história, do quanto sempre valerá a pena me jogar e ser feliz, ser facinha, me apaixonar, me enganar, sorrir lembrando do passado, as boas lembranças, os bons e maus momentos. All's well that ends well.
Nenhum comentário:
Postar um comentário